1623 d.C. - Isaac Newton

 

 

    Isaac Newton perdeu o pai cedo, sendo criado pelos avôs, quando a sua mãe casou-se novamente. Consta que não se destacava muito nos estudos e seu tio que trabalhava na Universidade de Cambridge o levou para estudar nela, e no tempo que permaneceu em Cambridge, não foi considerado um aluno brilhante (apesar de ter desenvolvido o binômio de Newton).

 

    Durante um tempo foi morar na fazenda de sua mãe, fugindo de uma epidemia que assolava Londres, onde realizou a sua observação mais famosa, a queda de uma maçã de uma árvore, o que levou a criar pela primeira vez uma lei física que pudesse ser aplicada tanto aos objetos terrestres, como corpos celestes no espaço.

 

    Newton também realizou experiências com a luz, e descobriu o que limitava a eficiência dos telescópios naquela época e esse novo princípio que ele criou é utilizado na grande maioria dos fabricados ultimamente.

 

    Ele se tornou professor catedrático de Matemática em Cambridge com apenas 27 anos e foi eleito membro da Royal Society (onde mais tarde se tornaria o presidente) e nesta começou a enfrentar a inimizade de Robert Hooke.

 

    Outra disputa sua, foi com o alemão Gottfried Wilhelm Leibniz, ambos criaram o cálculo infinitesimal quase ao mesmo tempo, com base nos estudos de Pierre de Fermat.

 

    Em 1687, Newton publicou sua obra mais importante “Philosophiae naturalis principia mathematica”, onde consta as três leis do movimento, que nos permite formular matematicamente o valor da força de atração entre dois corpos em qualquer parte do universo.

 

    Além de ser reeleito anualmente enquanto viveu, a partir de 1703 presidente da Royal Societty, ele também fez parte do parlamento inglês, foi diretor da casa da moeda, entre outros cargos importantes.

 

            Tentando avaliar sua carreira científica ele disse uma vez:

 

 

“Tenho a impressão de ter sido uma criança brincando à beira-mar, divertindo-me em descobrir uma pedrinha mais lisa ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o imenso oceano da verdade continua misterioso diante de meus olhos.”