1789 d.C. - Cauchy

 

 

    Augustin-Lois Cauchy foi um físico-matemático francês. Para fugir do mais sangrento período da revolução, seu pai mudou-se para o campo, onde passaram muitas dificuldades, faltando até o que se comer.

 

    Seu pai Louis François, era um homem culto, advogado e estudioso da Bíblia e cuidou da educação de seu filho, Laplace que morava na região começou a visitar Cauchy e ficou impressionado com o menino.

 

    Ele passou na concorrida escola École Polytechnique, depois se formou em engenharia Civil, sendo o melhor aluno e com apenas vinte e sete anos, já tinha elevado o nome para o primeiro escalão dos matemáticos vivos.

 

    Sentou-se na cadeira da academia de ciências na vaga de Gaspar Monge que fora expulso de maneira injusta, mas estava tranqüilo com a sua consciência e estava muito senhor dos seus direitos.

 

    Demonstrando solidariedade ao rei Charles exilado, também se exilou indo para a Suíça e mais tarde o rei a fim de recompensar seu leal seguidor, ofereceu-lhe a responsabilidade da educação do herdeiro Charles, o Duque de Bordeaux.

 

    Cauchy voltou à França, mas continuava a brigar com o governo, e a conselho de seus amigos deixou o seu lugar escrevendo uma carta aberta ao povo, que é considerada por muitos o mais belo documento escrito por ele.

 

    O primeiro avanço por ele produzido na matemática, foi a introdução do rigor na análise e antes dele, foram poucos que o que usavam uma simples manipulação da álgebra para buscar descobertas proveitosas.

 

    Foi um dos fundadores da teoria de grupos finitos, criou a noção moderna de continuidade para as funções de variável real ou complexa, mostrou a importância da convergência das series inteiras e sua abordagem sobre as equações diferenciais foi uma novidade.

 

    Outro fato importante foi ter conseguido provar um teorema que Fermat tinha deixado, onde todo numero natural positivo é a soma de três triângulos, quatros quadrados etc. No total produziu mais de 789 artigos (muitos dos quais, bem extenso), morreu aos 68 anos e suas ultimas palavras foram ditas ao Arcebispo:

 

 

 “O homem morre, mas sua obra permanece”