1924 d.C - Mandelbrot

 

 

    Benoit Mandelbrot nasceu na Polónia, a sua família emigrou para França. Tinha um tio, Szolem Mandelbrot, que era professor de Matemática no Collège de France e era o responsável pela sua educação.

 

    Benoit frequentou o Lycze Rolin em Paris, depois estudou em Lyon, e, mais tarde, foi para os Estados Unidos da América. Por fim estudou na École Polytechnique e na Sorbonne, em Paris e no Instituto Californiano de Tecnologia. A sua carreira académica dividiu-se principalmente entre França e os EUA.

 

    Tornou-se professor em Yale e começou a ficar um pouco insatisfeito em relação à Geometria Clássica, uma vez, que ao explorar e resolver diversos problemas, os pontos, as linhas retas, os círculos, entre outros, não demonstraram ser abstracções adequadas para compreender a complexidade da natureza.

 

    A pesquisa de Mandelbrot forneceu teorias matemáticas para o fenômeno da probabilidade errática e métodos de auto-semelhanças em probabilidades. Levou a cabo uma pesquisa sobre processos esporádicos, termodinâmica, linguagens naturais, astronomia, geomorfologia, gráficos e arte com a ajuda do computador e criou e desenvolveu a geometria fractal.

 

    Este prodigioso e ilustre matemático contemporâneo é conhecido mundialmente como sendo o único responsável pelo enorme interesse nos chamados objectos fractais. Hoje em dia a sua geometria é conhecida através de bonitas gravuras coloridas que, enriqueceram tanto a matemática moderna como a arte.

 

    A obra Clássica de Benoit Mandelbrot está reproduzida e editada pelo Gradiva com o título “Objectos Fractais”.

 

    Ele orientou o estudo de uma completa geração de matemáticos, cientistas da computação e até artistas, no sentido de produzirem e estudarem as bonitas imagens que tinham sido criadas.

 

Imagem de um Fractal

 

 

“Nuvens não são esferas, montanhas não são cones, continentes não são círculos, o som do latido não é contínuo e nem o raio viaja em linha reta”.

Benoit Mandelbrot